ELEIÇÕES 2022
Lista de inelegíveis do TCU tem 134 alagoanos
Relação inclui ex-prefeitos, dirigentes partidários e integrantes da administração estadual
Divulgada na quarta, 10, a lista de pessoas físicas consideradas inelegíveis pelo Tribunal de Contas da União para as eleições de outubro conta com o nome de 134 alagoanos. Nela estão figuras conhecidas da política local e que, mesmo não disputando qualquer cargo eletivo, ocupam funções de confiança e destaque na administração pública. O caso mais marcante é o da secretária estadual de Cultura, Mellina Torres Freitas, cuja inelegibilidade por três condenações já transitadas em julgado, de acordo com o TCU, se estende até 30 de outubro de 2027.
Mas Mellina, filha do desembargador do Tribunal de Justiça Washington Luiz Damasceno Freitas e cujas condenações se referem ao período em que foi prefeita de Piranhas, não está só. Da família consta ainda como inelegível o tio e ex-prefeito de Olho d’Água do Casado, Wellington Damasceno Freitas, o Xepa, que não pode disputar eleições até 7 de abril de 2030 e que acumula quatro condenações por atos de improbidade.
Outro integrante da administração estadual a figurar na lista é o presidente do Ipaseal e vice -presidente em Alagoas do Pros (Partido Republicano da Ordem Social), Adeilson Teixeira Bezerra. Tem três condenações, duas relativas ao tempo em que administrou a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) no estado e outra como secretário de Infraestrutura e não pode se candidatar até 23 de agosto de 2026.
Quem também permanece na lista de inelegíveis é a ex-prefeita de Maceió Katia Born. Ela possui duas condenações transitadas em julgado, uma enquanto presidente estadual do PSB e outra do tempo que foi secretária de Saúde de Rio Largo. A recomendação do TCU é de que ela não pode concorrer a eleições até 11 de dezembro de 2028.
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