CENÁRIO 2º TURNO

Cunha voltará ao Senado se não for eleito governador de Alagoas

Por Tamara Albuquerque com Agência Senado 04/10/2022 - 16:43
Atualização: 04/10/2022 - 19:32
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Assessoria
Rodrigo Cunha tem mandato até 2027 no Senado
Rodrigo Cunha tem mandato até 2027 no Senado

Caso não consiga se eleger governador no próximo dia 30 de outubro, quando os alagoanos voltam às urnas no segundo turno das eleições gerais, o candidato Rodrigo Cunha (União) pode retomar as atividades no Senado. O senador afastado tem mandato que se estende até 2027. Por isso, caso não vença a disputa com Paulo Dantas (MDB) não ficará sem cargo eletivo. O mesmo ocorrerá com Fernando Collor (PTB), que concorreu ao governo do estado e teve desempenho desintegrado nas urnas. O ex-presidente tem mandato até 2023.  

Com o resultado do primeiro turno das eleições, outros 22 senadores não terão seus mandatos renovados em 2023. Nessa situação estão os que não foram eleitos, mas também os que se elegeram para outros cargos e os que decidiram não se candidatar. Dos 40 senadores candidatos aos diversos cargos da eleição, seis foram eleitos e 27 não tiveram êxito na disputa.

A situação ainda permanece pendente para os senadores que disputam o segundo turno dos Executivos estaduais, o caso de Cunha, e os que ainda aguardam resultado da apuração. São sete senadores nessa situação.

Reeleitos

Os senadores reeleitos para um novo mandato no Senado são cinco: Omar Aziz (PSD-AM), Davi Alcolumbre (União-AP), Otto Alencar (PSD-BA), Wellington Fagundes (PL-MT), e Romário (PL-RJ). Outros oito senadores também disputaram um novo mandato no Senado, mas não foram reeleitos: Alvaro Dias (Podemos-PR), Rose de Freitas (MDB), Roberto Rocha (PTB-MA), Telmário Mota (Pros-RR), Dário Berger (PSB-SC), Acir Gurgacz (PDT-RO), Kátia Abreu (PP-TO) e Alexandre Silveira (PSD-MG).

Outros sete senadores não se candidataram a nenhum cargo em 2022 e também deixarão o Senado: Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Maria do Carmo Alves (União-SE), Reguffe (União-DF), Paulo Rocha (PT-PA), Nilda Gondim (MDB-PB) e Luiz Carlos do Carmo (PSC-GO).

O maior número é dos senadores que disputaram outros cargos e não foram eleitos, mas continuam no Senado porque seus mandatos vão até 2027. Estão nessa situação 15 senadores, entre eles as senadoras Soraya Thronicke (União-MS) e Mara Gabrilli (PSDB-SP) disputaram, respectivamente, a Presidência e a Vice-Presidência da República, em chapas diferentes.




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