Assessoria
Ao lado de JHC, Rodrigo Cunha percorre conjuntos habitacionais de Maceió
A decisão do prefeito JHC de aderir à campanha de Jair Bolsonaro mais a derrota do irmão para a Câmara Federal representam uma ducha de água fria na morna candidatura de Rodrigo Cunha. Maior cabo eleitoral do senador, JHC chega ao 2º turno desmotivado para a campanha de seu candidato ao governo de Alagoas.
O fraco desempenho eleitoral de Cunha no primeiro turno é outro fator negativo para o candidato, seus aliados e apoiadores. JHC continuará pedindo votos para Cunha, mas sem a empolgação que o moveu no primeiro turno. O mesmo deve ocorrer com Arthur Lira, agora acomodado na própria reeleição e dando tempo integral às costuras para fortalecer o centrão.
A inimizade que Rodrigo Cunha nutre contra Bolsonoro por defender Talvane Albuquerque no caso da Chacina da Gruta, é outro fator que impede o senador de fazer qualquer aliança com o presidente da República. Isto também dificulta a vida de JHC ao pedir aos bolsonaristas que votem em Rodrigo Cunha.
Nem mesmo a liderança e densidade eleitoral de sua vice Jó Pereira ajudará Cunha a conquistar novos eleitores para superar a liderança de Paulo Dantas na corrida ao governo. Sua aposta na divisão familiar do governador ao jogar pai contra filho foi um tiro no pé, fortalecendo ainda mais a candidatura do adversário.
Além de não apresentar propostas concretas para os crônicos problemas de Alagoas e prometer um mundo de fantasias, Cunha sofreu desgaste político ao se apresentar como candidato de Arthur Lira. Sem falar na traição aos tucanos quando trocou o PSDB pelo União Brasil de olho nos milhõe$ do centrão.
Pelo visto, a eleição em Alagoas foi decidida no primeiro turno.
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