POLÍTICA
Lula e Bolsonaro: opostos que dividem brasileiros na maior eleição da história
Escolha do futuro presidente neste domingo (30) não tem paralelo na trajetória republicana nacional
O brasileiro decide neste domingo, dia 30 de outubro, quem será o próximo presidente da República. É o segundo turno das maiores eleições já realizadas nos 90 anos de existência da Justiça Eleitoral, segundo considera o próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mais de 156 milhões de eleitores, sendo 697 mil no exterior, estão aptos para fazer a escolha entre Jair Messias Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Por todo o país estarão funcionando 472.075 seções eleitorais em 5.570 municípios e 181 cidades no exterior. Mais de 314 mil eleitoras e eleitores solicitaram o direito de votar fora do domicílio eleitoral no segundo turno do pleito. Essas pessoas poderão votar apenas para presidente da República se a localidade onde estiverem for fora do estado de origem.
Em 12 estados, incluindo Alagoas, a votação também será para governador e vice-governador: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Os números das eleições são gigantescos, um contingente mobilizado para que a votação seja segura, tranquila e transparente. São 22 mil pessoas, entre servidores e colaboradores, engajados no trabalho, além de mais de 2,6 mil juízas e juízes eleitorais e 2,6 mi promotoras e promotores do Ministério Público.
Estarão na linha de frente cerca de 1,8 milhão de mesários no país, dos quais mais de 857 mil são voluntários. São essas pessoas as responsáveis pela operação das mais de 577 mil urnas eletrônicas disponibilizadas para uso nas Eleições Gerais de 2022. Em Alagoas estão aptos a votar 2.325.656 eleitores, segundo boletim do TSE de setembro, sendo 627.485 com endereço eleitoral na capital e outros 150.627 em Arapiraca, a segunda maior cidade alagoana.
No primeiro turno de votação mais de 520 mil eleitores em Alagoas não participaram do processo, se abstendo de votar. O Brasil já teve eleições extremamente polarizadas, mas a escolha para presidente neste 30 de outubro parece não ter paralelo na trajetória republicana nacional. De um lado, a centro-esquerda de coalização de Luiz Inácio Lula da Silva e do outro, a extrema direita e o conservadorismo com discurso nacionalista de Jair Bolsonaro. Conheça o perfil dos dois candidatos e iniciativas que marcaram seus governos.
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