DOMÍNIO PÚBLICO
Em 25 de julho é comemorado o dia de São Cristóvão, padroeiro de motoristas e viajantes
O padre francês Louis Duchesne (1843-1922), arqueólogo amador e historiador do cristianismo, anunciou em 1878 uma descoberta impressionante em sítios ligados aos primeiros cristãos em Istambul, Turquia. A descoberta era uma inscrição numa pedra das ruínas de uma igreja, que comprovava a existência antiga do culto ao "martírio de São Cristóvão". A igreja teria sido erguida entre maio de 449 e setembro de 452.
O escritor e teólogo J. Alves, pesquisador de história de santos, ressalta que embora não haja consistência histórica para comprovar a existência de São Cristóvão, a veneração a ele é muito antiga dentro do cristianismo. São Cristóvão é considerado o padroeiro dos motoristas e sua fama se deve à inclusão na Legenda Aurea, narrativas hagiográficas do século 13, que foi amplamente difundida na Europa.
As lendas e relatos sobre São Cristóvão o descrevem como um homem de grande estatura e força física, que teria sido martirizado em 251 na Anatólia, atual Turquia, sob o governo do imperador romano Décio. Sua conversão ao cristianismo e sua trajetória como barqueiro que ajudava as pessoas a atravessarem um rio de águas turbulentas estão entre as histórias mais conhecidas.
A devoção a São Cristóvão chegou ao Brasil através dos jesuítas no século 16 e se espalhou por todo o país, influenciando a cultura e a religiosidade popular. No Brasil, a devoção a São Cristóvão se misturou com o orixá Xangô, criando um sincretismo religioso que enriquece a religiosidade e cultura brasileiras. São Cristóvão é procurado para proteção e livramento, independentemente da crença das pessoas.
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