Ataque

Dois militares são baleados em ataque perto da Casa Branca, nos EUA

Complexo presidencial entrou em lockdown e uma pessoa foi presa
Por Larissa Cristovão - Estagiária sob supervisão 26/11/2025 - 19:37
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Reprodução
Membros da Guarda Nacional permanecem em uma área isolada após dois membros da Guarda Nacional terem sido baleados perto da Casa Branca
Membros da Guarda Nacional permanecem em uma área isolada após dois membros da Guarda Nacional terem sido baleados perto da Casa Branca

Dois integrantes da Guarda Nacional ficaram gravemente feridos após serem baleados, na tarde desta quarta-feira, 26, a poucos quarteirões da Casa Branca, em Washington, D.C. capital dos Estados Unidos. O episódio levou o complexo presidencial a entrar em lockdown, e uma pessoa foi presa.

O governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, chegou a anunciar a morte dos militares, mas recuou minutos depois, afirmando ter recebido informações desencontradas. Ambos seguem hospitalizados em estado grave.

Os soldados fazem parte do contingente mobilizado desde agosto para reforçar a segurança na capital por ordem do presidente Donald Trump. No momento do ataque, porém, Trump não estava em Washington: ele havia viajado na noite de terça-feira, 25, para a Flórida, onde passará o feriado de Ação de Graças. O vice-presidente, J.D. Vance, também estava fora da cidade.

Nas redes sociais, Trump chamou o atirador de “animal” e afirmou que os militares receberam socorro imediato. Segundo ele, o autor dos disparos também ficou gravemente ferido e “pagará um preço muito alto”.

A polícia de Washington declarou que não há outros suspeitos além da pessoa detida. A prefeita Muriel Bowser classificou o caso como um “tiroteio direcionado”, afirmando que o atirador parecia ter como alvo exclusivo os integrantes da Guarda Nacional.

O diretor do FBI, Kash Patel, informou que o caso está sendo tratado como agressão contra agentes de segurança federais, o que o coloca no âmbito de segurança nacional. A motivação do ataque ainda é investigada.

Logo após o episódio, o secretário de Guerra, Pete Hegseth, afirmou que Trump determinou o envio de mais 500 soldados para reforçar a segurança na capital.

O ataque ocorreu por volta das 14h30 no horário local (16h30 em Brasília), em uma área de parque cercada por restaurantes e cafés. Segundo o The New York Times, a Casa Branca chegou a emitir um alerta vermelho, nível máximo, que indica risco à vida dentro do complexo presidencial. Horas depois, o nível foi reduzido para laranja.

A Agência de Aviação Civil dos EUA suspendeu temporariamente todas as decolagens no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, por motivos de segurança. Os voos foram retomados menos de uma hora depois.


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