Prefeitura de Maceió confirma dívidas com artistas que subiram ao palco do São João Massayó

Após quase três meses das festas juninas em Maceió, artistas que subiram ao palco em shows gratuitos - e sempre com uma imensidão de público que cobrou o melhor do talento - denunciaram à imprensa local que ainda não receberam os cachês acertados em contratos com Prefeitura de Maceió. O problema teria afetado artistas de grande, média e pequena fama nacional e regional, um grupo de pelo menos 40 profissionais que atuaram no megaevento na capital.

Produtores chegaram a encaminhar nota de repúdio pelo comportamento e denunciar o caso. Afirmaram que a Prefeitura pagou as bandas de renome nacional que ameaçaram expor a situação e o restante continua à espera do dinheiro. Entre os artistas que os empresários afirmam como vítimas de calote, estão Taty Girl, Zé Vaqueiro e Banda Magníficos. Até o momento, os artistas afirmam que não receberam explicações da Prefeitura de Maceió.

Ao Extra, a Prefeitura admitiu a dívida e garantiu que vai honrar os contratos. Disse que grande parte dos artistas já recebeu os valores contratados e que esta semana quitará mais um grupo previsto num cronograma previamente estabelecido. Na nota, a Prefeitura de Maceió não cita números de artistas e nem valores, mas o megaevento teria custo calculado acima de R$ 7 milhões, segundo matérias divulgadas em junho. Entre os artistas que tiveram seus cachês publicados no Diário Oficial do Município, o mais caro foi do sertanejo Gusttavo Lima, no valor de R$ 980 mil, seguido pelo do cantor Wesley Safadão, que custou R$ 700 mil.

Veja a nota divulgada pela Prefeitura:

"A Prefeitura de Maceió garante que nenhum artista que trabalhou no São João Massayó de 2023 ficará sem receber. Grande parte das apresentações já foi quitada e o restante está sendo regularizado. Em tempo, o Município informa ainda que nesta semana quitará mais um grupo estabelecido dentro do cronograma de pagamento".