Homem que matou motorista por app terá que pagar R$ 15 mil à família da vítima

A Justiça de Alagoas determinou que Jackson Vital dos Santos, um dos condenados pelo assassinato da motorista por aplicativo Amanda Pereira dos Santos em 2022, em Maceió, pague indenização no valor de R$ 15 mil à família da vítima. 

A decisão, assinada pela juíza Aída Cristina Lins Antunes, determina que Jackson pague R$ 13 mil, a título de danos materiais aos familiares, além de R$ 2 mil reais, por danos morais. Em caso de descumprimento da decisão, cabe multa de 10% sobre o valor da condenação.

Jackso foi condenado a 21 anos e 6 meses de prisão em regime fechado. Além dele, outras duas pessoas foram condenadas pelo latrocínio: Yuri Livramento dos Santos e Maristela Silva de Souza. Os nomes deles, no entanto, não constam no processo de indenização.

Amanda foi morta depois de aceitar uma corrida de Rio Largo até Marechal Deodoro. Jackson disse que participou do latrocínio junto com um casal identificado como Yuri e Mari "Estelinha". Segundo ele, o casal chamou a corrida que foi aceita pela vítima.

A intenção inicial era somente roubar quem aceitasse fazer a corrida, mas Jackson confessou ter matado a motorista por estrangulamento após ela reagir. Em depoimento, ele contou que Amanda tentou fugir do carro com chutes no vidro e mordendo uma mulher envolvida no crime, mas foi sufocada até a morte por mais de oito minutos.

Na confissão à polícia, Jackson Vital disse que, após assassinar a motorista, ele e o casal abandonaram o carro da vítima e roubaram a quantia de R$ 180, o estepe, o celular da motorista e o som do carro dela.

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