O exame balístico confirmou que o revólver calibre 38 apreendido com o suspeito de matar Cauane Lays de Araújo Silva, de 13 anos, foi a mesma usada no crime. A adolescente foi morta no dia 1º de fevereiro ao ser usada como "escudo humano" pelo verdadeiro alvo do criminoso, que era um outro jovem de 17 anos de idade.

“A nossa função é auxiliar a investigação, fornecendo essas provas materiais que servem para concluir um caso. O levantamento do local de crime é extremamente importante porque é nesse momento que são coletados os vestígios que podem elucidar a autoria de um crime”, disse o perito da Polícia Científica, Charles Mariano.

Os padrões balísticos serão inseridos no Sistema Nacional de Análise Balística (SINAB) para que sejam confrontados com materiais coletados em outras cenas de crime em qualquer lugar do Brasil. 

O crime aconteceu em uma praça na Santa Amélia. O verdadeiro alvo do criminoso foi atingido, mas sobreviveu, enquanto Cauane morreu na hora.

Ao ser preso, o suspeito confessou o assassinato e disse que cometeu o crime para pagar uma dívida de cerca R$ 7 mil a um traficante.

“Nós estamos concluindo a investigação na próxima semana. Faltam ouvir algumas pessoas, juntar os laudos periciais, especialmente esse da comparação balística, que robusteceu bastante nosso inquérito policial. Então, semana que vem, após finalização dos depoimentos, iremos concluir esse inquérito e remetê-lo ao juiz, responsável pelo caso”, afirmou a delegada Tacyane Ribeiro.