MACEIÓ
Entenda o que é PTK e como se deu confusão em bloco no Jaraguá
Organizador do Bloco da Tropa do PTK falou sobre o caso nas redes sociais
No último domingo, 23, registros de uma confusão ocorrida durante as prévias de carnaval em Jaraguá, em Maceió, viralizou nas redes sociais. O caso aconteceu durante o Bloco da Tropa do PTK, organizado pelo influenciador Patrick Almeida.
PTK é a abreviação de "Patrick". Nesta segunda-feira, 24, o influenciador prestou depoimento à Polícia Civil. Ele contou que vendeu três mil camisas para um bloco carnavalesco na orla e que o evento pós-bloco em Jaraguá seria um “presente” para os foliões.
"O Bloco da Tropa do PTK [...] começou de 15 horas até 18 horas, cumprindo todas as normas de segurança e cumprindo o TAC do Ministério Público. Foi encerrando com sucesso. O 'after' foi um evento que eu dei totalmente grátis, sem cobrar entrada para aquelas pessoas que estivessem com abadá, em um lugar privado", explicou Patrick através de um vídeo publicado nas redes sociais.
A confusão começou ainda no desfile do bloco, quando foi anunciado que menores de idade não poderiam participar da festa posterior. Muitos adolescentes, ao saber da restrição, se anteciparam e foram até a casa de eventos antes do início da triagem.
Já em Jaraguá, PTK reforçou que a entrada de menores era proibida, conforme determinação do Juizado da Criança e do Adolescente. O órgão, que estava no local para fiscalização, determinou que todos os menores deixassem o espaço para que uma nova triagem fosse realizada.
Segundo PTK, foi nesse momento que os adolescentes se recusaram a sair, iniciando o tumulto. A confusão se agravou com o cancelamento do evento, resultando em danos ao estabelecimento. À Polícia Civil, Patrick se comprometeu a ressarcir o prejuízo de R$ 7 mil causado à casa de eventos onde a festa aconteceria.
"Eu deixei claro que era proibido a entrada de menores, tanto das minhas redes sociais, como em cima do bloco no dia do evento. Vários menores não aceitaram não poder entrar e foram para a porta da Fábrica de Eventos na intenção de tumultuar e entrar. E foi isso que aconteceu, quando eu cheguei lá, estava uma grande confusão", afirmou o influenciador.
"Os menores [...] não passaram por revista, não mostraram o documento e invadiram o evento. Assim que invadiram, a equipe da Infância da Juventude chegou no local, o evento já estava parado e a gente resolveu não ia continuar o evento até que todas as pessoas que invadiram se retirassem e voltassem fazendo a revista e mostrando a sua identificação para acontecer o evento legal. Esses menores não quiseram sair, pessoas sem camisa [abadá] não quiseram sair, então não tinha como continuar o evento dessa situação. Por esse motivo eu, o dono do evento, resolvi parar o evento para não continuar um evento fora da lei".
A delegada Luci Mônica informou que ainda ouvirá o segurança do evento nesta terça-feira, 25, mas que a investigação deve ser encerrada, uma vez que o crime de dano é condicionado à vontade da vítima, e o influenciador já garantiu o ressarcimento.