CONFUSÃO

Visita de Bolsonaro à Câmara teve mesa quebrada e corte no rosto de Nikolas

Deputado sangrou, mas machucado foi leve e não precisou de atendimento médico
Por Redação 21/07/2025 - 19:45
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Reprodução
Confusão após visita de Bolsonaro à Câmara deixa Nikolas com rosto ferido e mesa quebrada
Confusão após visita de Bolsonaro à Câmara deixa Nikolas com rosto ferido e mesa quebrada

A visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à Câmara dos Deputados nesta segunda-feira, 21, terminou em confusão, com o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ferido no rosto e uma mesa de vidro quebrada.

O tumulto ocorreu na saída de um encontro entre Bolsonaro e deputados bolsonaristas. Durante os empurrões, Nikolas sofreu um corte na parte inferior do olho. Segundo a deputada Carol de Toni (PL-SC), o ferimento foi pequeno, mas provocou sangramento.

De acordo com a assessoria de Nikolas Ferreira, o corte foi causado aparentemente por um microfone, durante o tumulto. Ele não precisou de atendimento médico.

Bolsonaro esteve reunido com a bancada do Partido Liberal na Câmara e, inicialmente, pretendia participar de uma coletiva de imprensa ao lado dos deputados. No entanto, recuou após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu a veiculação de entrevistas do ex-presidente nas redes sociais.

Ainda assim, na saída do Congresso, Bolsonaro deu declarações espontâneas aos presentes. Ele exibiu a tornozeleira eletrônica que está usando.

"Não roubei os cofres públicos, não desviei recurso público, não matei ninguém, não trafiquei ninguém. Isso aqui é um símbolo da máxima humilhação em nosso país. Uma pessoa inocente. Covardia o que estão fazendo com um ex-presidente da República. Nós vamos enfrentar a tudo e a todos. O que vale para mim é a lei de Deus", disse.

As falas foram rapidamente replicadas por apoiadores nas redes sociais, inclusive por perfis ligados a Nikolas Ferreira.

A tornozeleira foi imposta a Bolsonaro por decisão do STF, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou risco de fuga e possível intimidação a ministros do STF, da PGR e da Polícia Federal.

As medidas cautelares fazem parte de uma investigação aberta em 11 de julho, dois dias após o governo dos Estados Unidos anunciar um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros. O processo também envolve Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de suposta atuação contra instituições brasileiras em território americano.


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