CAMPANHA
Haddad destaca atuação de empresas no WhatsApp em programa eleitoral
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O programa de rádio do candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, falou nesta sexta-feira, 19, sobre reportagem da Folha de S.Paulo do dia anterior que revelou a compra, por empresas, de pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp.
A pratica é ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não declarada.
Haddad acusou seu adversário na corrida eleitoral, Jair Bolsonaro (PSL), de envolvimento com o caso. "Ele, que foge dos debates, não vai poder fugir da Justiça", afirmou.
O petista disse que a reportagem mostrou que, ao contrário do que diz o programa de seu adversário, a campanha de Bolsonaro não é pobre e investe milhões para propagar mentiras contra ele. A campanha de Haddad afirmou que vai pedir providências para que o grupo de empresários seja detido.
O horário eleitoral foi usado ainda para rebater notícias falsas sobre o chamado kit gay e a suposta fraude nas urnas eletrônicas no primeiro turno.
A campanha também exibiu o depoimento de Maria Amélia de Almeida Teles, que foi torturada durante a ditadura militar pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, e as declarações de Bolsonaro, que homenageou o militar ao votar o impeachment e defendeu o crime.
"Sou favorável a tortura, você sabe disso", diz Bolsonaro.
O programa do candidato do PSL foi o mesmo exibido na televisão na noite desta quinta-feira (19), destacando a atuação de José Dirceu no PT e o desemprego no país.