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Mourão recomenda que Olavo deixe a política e “se limite à astrologia”

Por Metrópoles 22/04/2019 - 16:09

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Foto: Divulgação
Vice-presidente rebateu as críticas feita pelo escritor, considerado guru de Bolsonaro
Vice-presidente rebateu as críticas feita pelo escritor, considerado guru de Bolsonaro

A respeito do vídeo publicado por Olavo de Carvalho, conhecido como guru bolsonarista, em que o escritor aparece criticando os militares brasileiros, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), disse que Olavo está desatualizado com as questões do Brasil e por isso não deveria comentar o assunto. “Ele perdeu o timimg”, afirmou.

Mourão recomendou que Olavo pare de opinar sobre política e que retorne ao seu trabalho como astrólogo. Carvalho escreveu livros sobre o tema. “Acho que ele deve se limitar à função que ele desempenha bem que é a de astrólogo. Ele pode continuar prever as coisas aí que ele é bom nisso”, completou.

Durante conversa com a imprensa na manhã desta segunda-feira, 22, ele sugeriu que Olavo deveria visitar as escolas militares brasileiras para ampliar seu entendimento sobre o assunto. O escritor teceu duras críticas ao funcionamento das escolas, que são consideradas modelo por parte do governo de Jair Bolsonaro (PSL).

O vice isentou o presidente de culpa nas críticas. O vídeo no qual o escritor, que mora nos Estados Unidos, dispara contra as escolas brasileiras foi publicado nas redes de Bolsonaro, mas apagado posteriormente. Segundo Mourão, o capitão da reserva não viu o conteúdo antes de ser publicado.

Para Mourão, os pronunciamentos de Olavo de Carvalho causam um “desconforto pessoal”, mas sem peso ao governo. Segundo o general da reserva, Bolsonaro não repreende seu suposto mentor para não gerar “maior repercussão“ às suas opiniões.

Previdência

Na oportunidade, o vice -presidente comentou que o sigilo dos estudos da Previdência foi decidido pela equipe econômica para preservar as reformas do governo, mas está sendo reavaliado. Durante conversa com a imprensa, ele se mostrou confiante quanto à votação da reforma pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), nesta terça -feira, 23.


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