PEDIDO POLÊMICO
Heleno ameaça Supremo: "Apreensão de celular terá consequências imprevisíveis"

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, repudiou o pedido de apreensão dos celulares do presidente Jair Bolsonaro e de seu filho, Carlos Bolsonaro, feito pelo partidos PDT, PSB e PV em notícia-crime enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O pedido das siglas foi encaminhada pelo ministro Celso de Mello à Procuradoria-Geral da República (PGR) para avaliação. De acordo com Heleno, "inconcebível e, até certo ponto, inacreditável" a apreensão dos aparelhos celulares.
O ministro de Bolsonaro considerou que a medida "seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência de outro poder na privacidade do presidente da República e na segurança institucional do país". E fez questão de frisar: "Tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional".
Confira na íntegra
O pedido de apreensão do celular do Presidente da República é inconcebível e, até certo ponto, inacreditável. Caso se efetivasse, seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder, na privacidade do Presidente da República e na segurança institucional do País.
O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República alerta as autoridades constituídas que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional.
Augusto Heleno Ribeiro Pereira - Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República

Publicidade Continua após a publicidade