CHÃ PRETA

Primo que acusou prefeito de queimar documentos públicos hoje é secretário

Ex-vereador Marcos Vasconcelos fez a denúncia em 2013 contra Maurício de Vasconcelos Holanda
Por Maria Salésia 14/11/2021 - 07:45
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Reprodução
Há oito anos Marcos Vasconcelos denunciou o prefeito e primo Maurício Holanda, de quem hoje é aliado e secretário
Há oito anos Marcos Vasconcelos denunciou o prefeito e primo Maurício Holanda, de quem hoje é aliado e secretário

Em meio à guerra política travada no município de Chã Preta, zona da Mata de Alagoas, ao longo dos anos, um fato chama a atenção. O atual prefeito Maurício de Vasconcelos Holanda, condenado em primeira instância por improbidade administrativa, tendo seus direitos políticos suspensos pelo chamado “esquema das gratificações”, que resultou num rombo de mais de R$ 120 mil dos cofres públicos, ainda responde judicialmente uma “notícia crime” movida por seu primo Marcos Antônio Pimentel de Vasconcelos. 

Em 2013 o então desafeto denunciou que Maurício Holanda teria mandado queimar documentos da Prefeitura, mas parece que os laços consanguíneos falaram mais alto e antes do desfecho da Justiça, Marcos mudou de ideia e tornou-se superaliado da gestão. Atualmente responde pela pasta da Administração municipal.

Na ação judicial nº 0500237- 86.2016.8.02.0000, que tramita na Comarca de Viçosa, o agora aliado político de Holanda denunciou o primo pelo crime de destruição e extravio de documentos públicos, com intuito de se beneficiar com o Decreto de Estado de Emergência no início da gestão do ex-prefeito Audálio Holanda, pai de Maurício. Segundo consta nos autos, Marcos Vasconcelos afirma que o então servidor da Prefeitura conhecido como “Mané Menino” teria recebido ordens de Maurício e Audálio para queimar extratos bancários, notas de empenho dos governos de Rita Coimbra Cerqueira Tenório (PMN) e Audálio Holanda (MDB).

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