A. Santos/PR
Fernando Collor e Arthur Lira tentam melhorar imagem de Bolsonaro no estado
Apesar do empenho do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), e do senador Fernando Collor em mudar a imagem de Jair Bolsonaro nas suas andanças por Alagoas, o presidente da República beira rejeição de quase 60% no estado.
Levantamento Genial/Quaest divulgado esta semana aponta que Alagoas dá a Bolsonaro a 4ª pior avaliação do País, índice liderado pela Bahia, Pernambuco e Piauí, confirmando também que o Nordeste ainda é a região com maior resistência ao bolsonarismo.
Lira e Collor intensificam o nome de Bolsonaro pelo interior, principalmente associando o presidente a obras federais e recursos públicos, enquanto em outros estados os aliados se afastam para que a avaliação negativa não respingue em suas candidaturas. O PP de Arthur Lira discute não lançar um nome ao governo.
Lira teme que a rejeição recorde de Bolsonaro esconda apoiadores, fragmente o seu próprio palanque (ele disputa a reeleição a deputa[1]do federal) e arrisque a carreira política de prováveis pré-candidatos pepistas ao Executivo. O partido mantem segredo sobre nomes ao governo para evitar desgastes.
A expectativa é que essa avaliação mude para melhor com o Auxílio Brasil. Meio milhão de famílias alagoanas recebem o benefício que substituiu Bolsa Família. Em todo o Brasil são 17 milhões. O bolsonarismo identifica que é necessário investir em nichos dominados pelo lulismo para quebrar as resistências.
O Bolsa Família, agora com novo nome, tem grande força no Nordeste. Já Collor, além de defender o nome de Bolsonaro, incrementa a si mesmo na disputa pela reeleição.
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