ELEIÇÕES

Traições rondam candidatura de Renan Filho

Governador precisa de deputados após renunciar, mas Collor vira sombra na ALE
Por Odilon Rios 19/02/2022 - 12:10
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Assessoria
Renan Filho abriu ano legislativo falando dos avanços da sua gestão
Renan Filho abriu ano legislativo falando dos avanços da sua gestão

Ofato político mais importante da semana foi a abertura dos trabalhos legislativos na Assembleia com a presença do governador Renan Filho (MDB). Este ano é atípico: com as eleições de outubro, o ritmo dos trabalhos na Casa de Tavares Bastos diminui, os parlamentares se espalham por suas bases em busca de votos e inauguram obras bancadas por emendas ao orçamento, aprovadas em plenário. 

Além disso, todos aguardam a decisão do governador que deve renunciar até 2 de abril para disputar o Senado. Os deputados farão eleição interna para escolher o governador-tampão que administrará o Estado até o final do ano. O deputado Paulo Dantas (MDB) é o nome cotado. Será também o candidato da Assembleia, na busca pela reeleição. Entre os secretários discutidos para este governo provisório estão o jornalista Joaldo Cavalcante, o economista Arnóbio Cavalcanti e o administrador de empresas Marco Antônio Fireman. 

Dos três, Arnóbio e Marco se comportam como oposição a Renan Filho, incluindo pesadas críticas. Isso revela dificuldades no acordo entre a Assembleia e o chefe do Executivo, podendo dinamitar as pontes que facilitam a renúncia e a candidatura ao Senado de Renan Filho. Além disso, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), faz questão de se mostrar em eventos promovidos pelo governo federal em Alagoas. 

É um recado às lideranças políticas, em especial ao presidente da Assembleia, Marcelo Victor, que deve ser o novo presidente do União Brasil em Alagoas, com autorização de Lira, o verdadeiro mandachuva da super legenda.

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