ELEIÇÕES
Moraes diz a observadores internacionais que TSE vai coibir violência

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse nesta quinta-feira, 29, a dezenas de observadores internacionais que a Justiça brasileira vai garantir plena liberdade e segurança na eleição no Brasil. "A segurança e liberdade do voto serão efetivadas, tanto com observância do pleno sigilo do voto, que é garantido pela urna eletrônica, quanto respeito à ampla e civilizada discussão política, afastando qualquer possibilidade de violência, coação ou pressão por grupos políticos ou econômico", disse Moraes.
"A Justiça Eleitoral garantirá que o exercício da democracia seja realizado de maneira segura, transparente e confiável", enfatizou.O encontro com os observadores internacionais contou ainda com a presença da presidente do STF, Rosa Weber, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, e do vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet Branco.
Todas as autoridades, que integram a lista de entidades fiscalizadoras das eleições, fizeram coro a Moraes e endossaram a segurança das urnas.No comando do Supremo desde o início do mês, a ministra Rosa Weber reforçou a mensagem transmitida no seu discurso de posse e defendeu que a democracia exige "diálogo, tolerância e convivência pacífica com defensores de ideias antagônicas".
A ministra enfatizou que na disputa político-eleitoral os concorrentes devem ser tratados como "adversários, e não inimigos". Na reta final da corrida eleitoral tem se avolumado o número de assassinatos por motivação política, como o agricultor do Mato Grosso morto por um apoiador de Bolsonaro após defender voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)."A democracia exige a observância das regras do jogo. Nela não se faculta à vontade da maioria, cuja legitimidade não se contesta, suprimir ou abafar a opinião dos grupos minoritários, muito menos tolher-lhes os direitos assegurados constitucionalmente", disse Rosa.
Publicidade