EMBATE

Marx Beltrão reduz atos golpistas a 'ideologia política' e critica Paulão

Manifestantes defendem uma intervenção militar das Forças Armadas
Por Bruno Fernandes 09/11/2022 - 08:32
Atualização: 09/11/2022 - 09:00

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Reprodução/Facebook
O deputado Marx Beltrão em vídeo publicado em seu perfil no Facebook
O deputado Marx Beltrão em vídeo publicado em seu perfil no Facebook

O deputado Marx Beltrão reagiu na noite de ontem, 8, às falas contra os manifestantes bolsonaristas que defendem um golpe contra a democracia proferidos recentemente pelo deputado Paulão (PT). O petista chamou os protestantes de hienas.

“Nosso povo não é hiena, nosso povo é ordeiro e trabalhador. Nosso povo não merece ser ofendido em nenhuma hipótese, nosso povo que sustenta a tribuna de onde partiram esses ataques completamente descabidos. É preciso respeitar todos os alagoanos, independente de posição política ou ideologia”, disse o parlamentar em um vídeo compartilhado nas redes sociais.

Marx Beltrão faz referência a um outro vídeo compartilhado nas redes sociais que mostra Paulão comentando as manifestações tímidas que aconteceram em Alagoas, há uma semana, em frente ao 59º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMtz).

“Um bando de hienas que não consegue conviver com a democracia está em frente ao quartel. Isso é muito grave porque uma parcela é formada de militares da ativa com militares da reserva”, afirmou o deputado federal.

O motivo do embate entre os parlamentares é um pequeno grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que defendem um ato golpista das Forças Armadas que seguem ocupando o canteiro da Avenida Fernandes Lima, em Maceió.

O trânsito na região não está sendo prejudicado pelo ato dos bolsonaristas, ao contrário dos primeiros dias. O grupo permanece com uma estrutura montada contendo tenda, banheiros e redes.

O ato acontece em Maceió desde o dia 31. Desde então, o grupo está concentrado em frente ao 59º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército e grita palavras de ordem e pedidos de intervenção militar.

Antes o grupo chegou a ocupar algumas faixas da avenida e atrapalhar o trânsito dos veículos, mas foram obrigados a desocupá-las por ordem do comandante da Polícia Militar de Alagoas, coronel Paulo Amorim.

Assim como tem acontecido em manifestações em outros estados, o grupo tem perdido força ao longo dos dias e tem registrado volume abaixo do que foi visto nos primeiros dias após o segundo turno.

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