BOLSONARISMO
"Acampamentos viraram células terroristas que precisam ser desarticuladas", diz Calheiros
Segundo senador alagoano, o legado de Bolsonaro é a morte, o ódio e a mentira
O senador por Alagoas Renan Calheiros (MDB) se pronunciou na noite desta segunda-feira, 26, nas redes sociais, sobre a prisão de terrorista registrada no final de semana, que afirmou às autoridades não ter agido sozinho e que se armou inspirado nas declarações armamentistas do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Conforme o bolsonarista George Washington Souza, 54, um parceiro também participou da tentativa de explodir no sábado um caminhão de combustível em via próxima ao aeroporto da capital federal. A polícia identificou que se trata de Alan Diego dos Santos — que teria deixado a cidade.

Conforme Calheiros, o Brasil passa pela última semana do flagelo Bolsonaro. "Seu legado é a morte, o ódio, a mentira, as armas e o terrorismo", destacou ontem no Twitter. "Os acampamentos viraram células terroristas que precisam ser imediatamente desarticuladas. A democracia vencerá novamente", finalizou.

Prints de conversas em grupos bolsonaristas mostram até a possível articulação de "mulher bomba" com a finalidade de assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a posse que acontece no dia primeiro de janeiro.
A contratação de um atirador também chegou a ser noticiada pela imprensa. Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro se mantém em silêncio sobre as tentativas de terrorismo preocupando líderes internacionais.
Vale ressaltar que Bolsonaro passará a virada do ano nos Estados Unidos em resort do ex-presidente americano Donald Trump, que também tumultou as eleições daquele país.
Confira
Última semana do flagelo Bolsonaro. Seu legado é a morte, o ódio, a mentira, as armas e o terrorismo. Os acampamentos viraram células terroristas que precisam ser imediatamente desarticuladas. A democracia vencerá novamente.
— Renan Calheiros (@renancalheiros) December 26, 2022