FLÓRIDA

Bolsonaro se abriga na mansão de férias de ex-lutador de UFC

imóvel escolhido pela família Bolsonaro tem diária entre R$ 2.743 a mais de 5 mil
Por Agências 31/12/2022 - 08:33
Atualização: 31/12/2022 - 08:46
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Reprodução/Google Maps
Casa luxuosa em Orlando, alugada por Bolsonaro para temporada de um mês
Casa luxuosa em Orlando, alugada por Bolsonaro para temporada de um mês

Jair Bolsonaro (PL) chegou na noite desta sexta-feira (30) aos Estados Unidos, após realizar sua última live na Presidência da República. Ele desembarcou em Orlando, na Flórida, e seguiu para a luxuosa casa de férias do ex-lutador do UFC José Aldo. As informações foram divulgadas pelo UOL e agências de notícias.

Segundo o UOL, "em um site de aluguel por temporada, o imóvel escolhido pela família Bolsonaro é avaliado entre US$ 519 a US$ 1000 por dia (de R$ 2.743 a mais de 5 mil reais). A casa possui 8 quartos e 5 banheiros completos, além de contar com cozinha gourmet, piscina privada, spa, cinema e sala de jogos.

A estada do futuro ex-presidente na Flórida será até 30 de janeiro, conforme portaria publicada no Diário da União.

Membros do gabinete do Ministério de Relações Exteriores confirmaram que a chancelaria não esteve envolvida em nenhuma das etapas da organização da viagem de Jair Bolsonaro aos Estados Unidos.

Reportagem do jornalista Jamil Chade explica por qual motivo isso seria relevante. Cabe ao Itamaraty estabelecer as bases e até a segurança de qualquer viagem presidencial ao exterior.

Para que isso ocorra, é de praxe que a chancelaria entre em contato com o governo anfitrião que irá receber o presidente; envie uma delegação avançada, dias antes, para estabelecer a rota da viagem, local de hospedagem e segurança; permita estabelecer qualquer agenda que o presidente queira manter no exterior; tenha um controle sobre todos os brasileiros que fizeram parte da missão; garanta o atendimento, hotel e serviços para os demais tripulantes do voo e da equipe técnica e de assessores que façam a viagem ao lado do chefe de Estado.

"Para experientes embaixadores brasileiros, que pediram anonimato, uma viagem sem a presença da diplomacia pode significar dificuldades para que informações possam ser eventualmente publicadas, depois de anos de documentos que devem ser mantidos em sigilo", escreve o jornalista.


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