ABIN PARALELA
Renan: Grampos da Abin podem ter “embaraçado investigação da CPI da Covid”
Novos fatos poderiam levar a PGR a reabrir partes do relatório arquivado por ArasO senador Renan Calheiros (MDB-AL) anunciou, nesta sexta-feira (12/7), sua intenção de atuar como assistente de acusação em processos sobre a "Abin paralela". Renan foi monitorado ilegalmente por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Renan Calheiros afirmou que pretende buscar justiça até em cortes internacionais. Ele mencionou que o escândalo da "Grampolândia" na CPI da Covid pode ter comprometido a investigação. Ele também destacou que novos fatos poderiam levar a PGR a reabrir partes do relatório arquivado por Aras.
“Vou entrar na Justiça, até em cortes internacionais, como assistente da acusação no escândalo Abin. A grampolândia na cúpula da CPI mostra que a investigação pode ter sido embaraçada na ação marginal de órgãos de Estado. Fatos novos para PGR reabrir partes engavetadas por Aras”, escreveu o alagoano, referindo-se ao relatório final da CPI da Covid, da qual ele foi relator.
Relatório da Polícia Federal indicou que a suposta organização monitorou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), além de outros políticos, magistrados e jornalistas. Entre os alvos estavam Rodrigo Maia, Kim Kataguiri, Joice Hasselmann, Alessandro Vieira, Omar Aziz e Randolfe Rodrigues.
Na quinta-feira (11/7), o ministro do STF Alexandre de Moraes levantou o sigilo da investigação na quarta fase da Operação Última Milha. A Polícia Federal revelou que membros dos Três Poderes e jornalistas foram alvos do grupo, que também criou perfis falsos e divulgou informações falsas.