JOIAS SAUDITAS

PGR recebe relatório da PF e decide se denuncia Bolsonaro por roubo

Gonet vai decidir contra quem oferecerá denúncia ao STF. Doze pessoas foram indiciadas
Por Brasil 247 01/08/2024 - 14:36

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Agência Senado
Paulo Gonet procurador-geral da República
Paulo Gonet procurador-geral da República

O Procurador-geral da República, Paulo Gonet, recebe nesta quinta-feira (1º) o relatório da Polícia Federal que indiciou 12 pessoas, incluindo o ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro (PL), no caso das joias sauditas. A oficialização do indiciamento ocorreu no último dia 4. Agora, Gonet analisará o material para decidir contra quais investigados oferecerá denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF), transformando-os em réus ou não, explica Paulo Cappelli, do Metrópoles. 

Bolsonaro é apontado pela PF como o líder do esquema de venda ilegal de joias, mas defende-se alegando que as normas sobre o assunto não são claras e que devolveu os presentes quando solicitado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Nos bastidores, é alta a expectativa de que Bolsonaro esteja entre os denunciados, dado que a PF o considera o cabeça do esquema. Caso contrário, Gonet poderá propor o arquivamento do caso, argumentando a inexistência de crime. Gonet tem até o dia 21 de agosto para se manifestar, conforme o prazo dado por Moraes, podendo solicitar prorrogação se necessário.

Além de Bolsonaro, os indiciados são: Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, ex-ministro de Minas e Energia; Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social de Bolsonaro; Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro; José Roberto Bueno Junior, ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia; Julio Cesar Vieira Gomes, ex-secretário da Receita Federal; Marcelo Costa Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Marcelo da Silva Vieira, ex-chefe do setor de presentes durante o governo Bolsonaro; Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor do ex-ministro de Minas e Energia; Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Mauro Cesar Lourena Cid, general do Exército e pai de Mauro Cid; Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.


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