cota de gênero
PDT é pressionado por filiados sobre denúncia de irregularidades no pleito
João Catunda, do PP, ingressou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra a siglaFiliados do PDT em Maceió solicitaram reunião extraordinária para discutir denúncias de fraude nas eleições de 2024. O pedido, protocolado por Marcondes Costa e outros ex-candidatos, inclui acusações de irregularidades na cota de gênero e no uso do fundo eleitoral.
A reunião está marcada para quarta-feira, 11, às 17h, no diretório municipal do partido. Segundo o requerimento, o objetivo é esclarecer denúncias de candidaturas fictícias criadas para cumprir a cota de 30% de gênero. Há também suspeitas sobre o uso de recursos do fundo eleitoral.
Os signatários ressaltam a importância de proteger a credibilidade do PDT. Entre as acusações, estão despesas com gráficas e empresas de filmagem cujos endereços seriam de residências de pessoas físicas e de baixa renda, o que será investigado.
O pedido inclui a convocação de todos os membros do diretório municipal e, se necessário, o envolvimento da Executiva Estadual para garantir respostas rápidas e transparentes.
Denúncia de João Catunda
O vereador João Catunda (PP), que não conseguiu se reeleger nas eleições municipais, ingressou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra o PDT, partido do ex-governador Ronaldo Lessa, sob acusação de fraude de gênero.
Catunda pede que toda a votação do PDT seja anulada, alegando descumprimento da legislação eleitoral, que exige o cumprimento de cotas de gênero nas candidaturas.
Caso a Justiça acolha o pedido, Aldo Loureiro, eleito pelo partido, perderia o mandato, o que abriria caminho para que Catunda assumisse o cargo com os votos do PP.
O vereador aponta que o problema não seria exclusivo do PDT e sugere que outras legendas também não cumpriram integralmente a legislação. A ação agora está nas mãos da Justiça Eleitoral, que decidirá sobre o futuro político do caso.