SOCORRIDO
Bolsonaro passa mal no RN; veja últimas informações do boletim médico
Ex-presidente está internado com obstrução intestinal parcial e sem previsão de alta
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi internado nesta sexta-feira, 11, após sentir fortes dores abdominais durante um tour pelo Nordeste. Segundo a equipe médica, ele apresenta sinais de suboclusão intestinal — obstrução parcial que dificulta, mas não impede, a passagem de gases e fezes. Não há, até o momento, previsão de alta.
De acordo com o cirurgião Élio Barreto, Bolsonaro permanece estável, com melhora no humor e na distensão abdominal. A família optou por manter o ex-presidente internado no hospital em Natal (RN), embora haja condições para transferência.
A equipe médica descartou, por ora, a necessidade de cirurgia. O tratamento inclui o uso de sonda nasogástrica para aliviar a pressão intestinal, o que já apresentou resposta clínica positiva. O próximo passo é observar a recuperação funcional do intestino.
O diretor-geral do hospital, Luiz Roberto Fonseca, explicou que a dor relatada por Bolsonaro é difusa, o que, em pacientes com histórico de múltiplas cirurgias, como é o caso do ex-presidente, pode indicar risco de hérnias internas. No entanto, exames iniciais não detectaram complicações mais graves.
Segundo aliados, Bolsonaro começou a sentir o mal-estar por volta das 5h da manhã, após uma noite mal dormida. Apesar das dores, chegou a participar da primeira agenda do projeto "Rota 22", que marca o início de uma série de eventos do PL pelo país. No entanto, após piora no quadro, ele foi atendido em Santa Cruz (RN) e, em seguida, transferido para Natal em um helicóptero cedido pela governadora do estado, Fátima Bezerra (PT).
O filho do ex-presidente, Carlos Bolsonaro, confirmou nas redes sociais que o pai foi sedado para exames e que se encontra acordado e lúcido.
Com a internação, toda a agenda prevista para esta sexta-feira foi cancelada. O tour político visava ampliar a presença da direita no Nordeste e lançar novas lideranças para as eleições de 2026. Bolsonaro estava acompanhado do senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado.