Expedição revela imagens 3D inéditas de submarino naufragado em 1917 na costa de San Diego (FOTOS)

Por Sputnik Brasil 24/05/2025 - 11:09
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Expedição revela imagens 3D inéditas de submarino naufragado em 1917 na costa de San Diego (FOTOS)

Combinando tecnologia avançada, fascínio pela história e exploração de águas profundas, uma expedição recente revelou as imagens mais detalhadas já obtidas do submarino USS F-1, que afundou na costa de San Diego em 1917, há mais de 100 anos, relata a revista Archaeology News.

A revista destaca que o navio da época da Primeira Guerra Mundial, que afundou durante um acidente de treinamento com 19 tripulantes, foi capturado em impressionantes modelos 3D e fotos de alta definição por pesquisadores que mergulharam em seu naufrágio, a 400 metros de profundidade.

Reconstrução fotogramétrica do submarino USS F-1 no fundo do mar a oeste de San Diego, Califórnia.
Reconstrução fotogramétrica do submarino USS F-1 no fundo do mar a oeste de San Diego, Califórnia.
"Embora o objetivo principal do cruzeiro fosse treinar novos pilotos e testar equipamentos, a oportunidade de visitar o local do naufrágio do F-1 deu à missão uma dimensão histórica adicional e poderosa", ressalta a publicação.

Para o arqueólogo Brad Krueger, continua o artigo, esse foi seu primeiro mergulho no submersível Alvin e sua primeira exploração de um naufrágio histórico.

Roda externa do navio localizada na vela do USS F-1.
Roda externa do navio localizada na vela do USS F-1.

Ele descreveu a experiência como incrivelmente empolgante e humilde, permitindo que a equipe documentasse o local e prestasse homenagem aos corajosos marinheiros americanos que sacrificaram suas vidas.

Mapas de alta resolução do fundo do mar foram processados por especialistas em modelos fotogramétricos detalhados que preservam digitalmente o submarino e revelam sua condição estrutural.

Reconstrução fotogramétrica do submarino USS F-1 mostrando a popa e a hélice do submarino.
Reconstrução fotogramétrica do submarino USS F-1 mostrando a popa e a hélice do submarino.

Neste contexto, destaca-se que essas tecnologias não apenas revelam riscos geológicos em águas profundas e estudam ecossistemas remotos, mas também revelam momentos importantes da história naval.

"A missão culminou em uma cerimônia memorial comovente a bordo do Atlantis, onde um sino foi tocado 19 vezes em memória dos marinheiros que morreram", finaliza a revista.

Por Sputinik Brasil


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