Fora de lugar
O rumoroso caso do advogado que teria mandado matar o sócio, também advogado, precisa ser melhor esclarecido pela polícia. A rapidez com que o inquérito foi concluído levanta suspeita de interferência externa, o que poderia ter contaminado a investigação policial.
Também há pressa em mandar o réu para um presídio, mesmo com direito a prisão especial. O móvel do crime seria uma dívida de R$ 600 mil, mas até agora não se conhece detalhes desse débito nem a confirmação de sua existência.
O advogado nega ser o mandante do crime, mesmo sem apresentar fatos que comprovem sua inocência. Entretanto, deu indícios de que a execução do sócio teria motivação econômica. Muitas perguntas continuam sem respostas e alguns fatos estão fora de lugar.
As principais indagações são: qual a origem da dívida que teria motivado a morte do advogado e quem se beneficiou do crime?