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PF desconfia de envolvimento da primeira-dama nas falcatruas de GG

Por 27/08/2022 - 07:49
Atualização: 27/08/2022 - 07:53

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Divulgação
Cristina Gonçalves, vice-prefeita e primeira-dama de Rio Largo
Cristina Gonçalves, vice-prefeita e primeira-dama de Rio Largo

Deputados que mandaram recursos federais para bancar a farra de Gilberto Gonçalves em Rio Largo estão apreensivos com a possibilidade de o prefeito afastado abrir o bico para escapar da cadeia. 

Conhecido pelo pavio curto, Gilberto Gonçalves entrou para a história ao confessar o desvio de recursos da Assembleia e prever a prisão dele e demais taturanas que assaltaram os cofres do Legislativo alagoano, o que acabou ocorrendo após a confissão.

A Polícia Federal desconfia que a prefeita de Rio Largo, Maria Cristina Cordeiro Gonçalves, está envolvida nas falcatruas atribuídas ao marido.

A mesma desconfiança levou o ex-vereador Dadá a pedir o afastamento da prefeita pela Câmara dos Vereadores e a cassação do prefeito GG. Some-se aí a prisão de Gilberto Gonçalves, a saia justa dos 11 vereadores e as investigações da PF para esquentar ainda mais a temperatura na cidade e a festa da oposição. 

A candidatura de Gabriela Gonçalves a deputada estadual pelo PP de Arthur Lira sofreu grande baque com a prisão preventiva de Gilberto Gonçalves, pai da jovem. A base de sua campanha era a distribuição massiva de cestas básicas, botijão de gás e outros produtos entregues diretamente aos eleitores por GG e sua filha Gabi.

Com a prisão do prefeito e sem data para sair do presídio Baldomero Cavalcanti, a distribuição de alimentos parou e a campanha de Gabriela pode naufragar nas urnas. Seus opositores dizem que a farra era bancada pela Prefeitura.


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