Gastança eleitoral chega para o contribuinte pagar em forma de mais impostos e menos serviços públicos

O novo governo de Paulo Dantas nem começou e a conta da gastança eleitoral já está chegando para o contribuinte pagar em forma de mais impostos e menos serviços públicos. De repente, a fartura acabou, deixando os alagoanos sem o galeto do Natal.

Os servidores estaduais receberam a primeira paulada com a tunga de R$ 450 milhões no Fundo Previdenciário e ameaça real de aumento das contribuições dos 70 mil funcionários ativos e inativos. Sem falar na “venda” de todos os imóveis da rede estadual de ensino para o Alagoas Previdência. Um negócio nebuloso que precisa ser bem explicado.

Para a população em geral a conta da farra eleitoreira desse ano será debitada no preço dos combustíveis, sobretudo a gasolina, energia elétrica, serviços de telecomunicações e bebidas. Tudo junto aumentará o custo de vida e a desgraça de todos. Com exceção de juízes e desembargadores, que garantiram seu peru de Natal e muito dinheiro na conta corrente.

Essas medidas estão sendo finalizadas no fantástico laboratório de George Santoro, o mago das finanças, que transformou Renan Filho no melhor governador da história de Alagoas e, quiçá, do país. Mas parece que o gênio voltou à garrafa e a bonança acabou deixando o mágico com a cartola vazia. 

Como ninguém assume responsabilidade pelo naufrágio do barco, a saída é sempre culpar os outros. E batata: Santoro culpa Arthur Lira pela queda de receitas devido à redução dos impostos e Arthur Lira acusa Renan Filho de ter feito um mau governo. Ao fim e ao cabo todos dão razão à assertiva sartriana de que “o inferno são os outros”. Afinal, eles se retroalimentam e, para o bem ou para o mal, precisam um do outro para sua própria sobrevivência existencial. Mas tudo bem, o povo paga a conta.