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Sururu: Corrupção em Murici

31/05/2024 - 15:38
Atualização: 31/05/2024 - 17:12

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Assessoria
Murici
Murici

A maioria dos vereadores de Murici fez um pacto de silêncio para se locupletar de verbas públicas sem risco de alguém denunciar alguém. Com uma gorda verba de gabinete de R$ 12 mil por mês, até vereadores que se diziam de oposição caíram na farra da divisão do botim.

A exemplo dos deputados federais que institucionalizaram a indústria de notas fiscais falsas para receber verbas de gabinete, os legisladores de Murici também usam notas fiscais frias para “legalizar” o pagamento dessas verbas. Ante a omissão dos órgãos de fiscalização e a certeza da impunidade, alguns deles chegam a se gabar de “faturar” até R$ 35 mil por mês entre subsídios, verbas de gabinete e outros ganhos nada legais.

Sem serviços prestados que justifiquem o pagamento legal de R$ 12 mil por mês da verba de gabinete, os representantes do povo de Murici usam todo tipo de expediente para embolsar toda essa grana. Os desmandos foram comunicados à promotoria local no ano passado, mas até agora impera a lei do silêncio imposta pela Câmara Municipal.

Em julho de 2023 o então procurador-geral de Justiça do Estado, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, designou os membros do Gaeco para funcionarem conjuntamente com a Promotoria de Justiça de Murici e nas ações judiciais decorrentes das denúncias de corrupção, mas até agora a bandalha corre solta no Legislativo municipal.

Com a palavra o novo chefe do Ministério Público Estadual, Lean Araújo.


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