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Justiça anula venda do terreno-sede da Seagra
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A Justiça de Alagoas concedeu decisão favorável ao grupo de agrônomos que pediu a nulidade da assembleia-geral extraordinária realizada pela Sociedade dos Engenheiros Agrônomos de Alagoas (Seagra), que promoveu alterações nos estatutos da entidade.
Segundo o magistrado Henrique Gomes de Barros Teixeira, além das modificações efetivadas no estatuto da sociedade, também está suspenso "qualquer ato que tenha por objeto a alienação do imóvel pertencente à entidade".
O imóvel, em questão, é referente ao terreno-sede da Seagra, situado no antigo Campo das Palmáceas, no bairro de Jacarecica, em Maceió.
Cobiçada por construtoras e empresas do setor imobiliário, a valorizada área de 9 mil metros quadrados à beira-mar foi vendida ilegalmente pela atual diretoria da Seagra por R$ 16 milhões sem a autorização da maioria dos associados.
A decisão foi expedida na sexta-feira, 12. O jornal EXTRA obteve informações de que o terreno foi vendido para uma empresa de Arapiraca, que inclusive já teria antecipado uma parcela de R$ 3,5 milhões.