Colégio Marista é denunciado por perturbação do sossego

Moradores do bairro do Farol, em Maceió, acionaram o Ministério Público Estadual (MPE) reclamando da poluição sonora causada pelo Colégio Marista. Uma portaria instaurando inquérito civil sobre o caso foi assinada pelo promotor Alberto Fonseca e publicada no Diário Oficial do MPE nesta quarta-feira, 18. 

Na semana passada, a Polícia Militar (PM) recolheu o aparelho de som da III Copa de Ginástica Rítmica e Dança realizada na instituição de ensino. Na ocasião, o Colégio Marista conseguiu uma liminar para continuar a competição. O evento esportivo reuniu cerca de 700 atletas de várias cidades do Nordeste.

"O MPE, através do 4º Promotor de Justiça da Capital, em face de representação formulada, informando poluição sonora ante a produção de sons e ruídos acima dos limites permitidos, perturbando o sossego e o bem estar coletivo, sem que haja isolamento acústico eficiente no estabelecimento de ensino denominado Colégio Marista Maceió, localizado na Avenida Dom Antônio Brandão'', destacou publicação do Diário Oficial.

Ao EXTRA, o Colégio Marista divulgou uma nota de esclarecimento sobre a abertura do inquérito. 

Confira na íntegra

O Colégio Marista de Maceió informa ciência do inquérito civil instaurado pelo Ministério Público Estadual, conforme decisão publicada no Diário Oficial do MP desta quarta-feira, 18. A unidade está à disposição dos órgãos competentes para qualquer esclarecimento necessário. Mais uma vez, a instituição informa que faz a medição dos níveis de som a partir do uso de um decibelímetro e proíbe a utilização de apitos e vuvuzelas durante as atividades em seu ginásio. O colégio ressalta também que a ação policial ocorreu por volta das 20h e que o término do evento estava previsto para as 21h.