VIOLÊNCIA
Preso padrasto que matou bebê de 8 meses no Tabuleiro do Martins

O delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Fábio Costa, informou hoje, 20, à imprensa, que prendeu o padrasto do bebê Lucas Felipe da Silva.
A prisão ocorreu na manhã desta segunda-feira. A criança, de apenas oito meses, foi encontrada morta dentro de uma residência no Tabuleiro do Martins, em Maceió. A vítima apresentava marcas de tortura, como hematomas e queimaduras.
O acusado, de 19 anos, identificado pela polícia como Rodrigo Bezerra Almeida, confessou após a prisão os atos de crueldade que teria praticado e que levaram o bebê à morte.
O agressor também teria dito aos policiais que matou o bebê porque foi incomodado pelo choro da criança enquanto estava bebendo.
Ele foi conduzido para a sede da DHPP, na Chã de Bebedouro, para a realização dos procedimentos cabíveis.
O caso
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) sobre a morte do bebê de oito meses encontrado com sinais de tortura no dia 2 de dezembro, no bairro do Tabuleiro do Martins, na parte alta de Maceió, revelou que a criança sofreu traumatismo crânio-encefálico, provocado por instrumento contundente. Lucas Felipe morava com a mãe de 17 anos, que estava grávida, o padrasto, autor do crime, e outra criança, uma menina de três anos.
O laudo da perícia foi enviado na quinta-feira, 16, para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHPP), que investiga o caso desde a semana do incidente e contradiz o que a mãe e o padrasto do bebê revelaram à polícia.
Quando foi encontrada pela Polícia Militar, a criança estava com hematomas no corpo e queimaduras nas mãos, deitada na cama. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou que a criança estava morta.
Nesse dia os pais do bebê foram encaminhados à Central de Flagrantes I, no Farol, para prestar esclarecimentos e afirmaram que no dia anterior à morte, a criança teria caído da cama.
De acordo com o que foi constatado pelo IML, os ferimentos não condizem com o que comumente é provocado por uma queda.
Publicidade
Continua após a publicidade