MISSÃO DIFÍCIL
Reduzir pobreza é maior desafio do governador Paulo Dantas
Governador precisa de ajuda federal para tirar Alagoas da condição de “pior estado para se viver”
O governador Paulo Dantas (MDB) enfrenta uma série de desafios para implantar uma agenda positiva no Executivo, apesar de praticamente não registrar oposição na Assembleia Legislativa e estar fora (por enquanto) do raio de críticas do grupo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP).
Nem a enorme quantidade de empréstimos tomados de organismos nacionais e internacionais retirou Alagoas de sua condição de dependência dos cofres federais ou erradicou índices históricos de pobreza, analfabetismo, mortalidade infantil. Lógico, existe o peso do passado: Alagoas, assim como estados do Norte e do Nordeste, não recebiam o mesmo tratamento da União dado a estados mais ricos, no Sul e Sudeste. Alagoas também não alterou um status observado há 20 anos.
Pelos números divulgados esta semana é o pior local do Brasil para se viver, segundo o Brasil em Mapas, baseado em dados do Atlas do Desenvolvimento Humano/ PNUD. São indicadores sobre expectativa de vida, educação, renda, desemprego e violência. (Veja detalhes na página 26) Mas, segundo o governo, registrou-se crescimento de 17,8% entre os anos de 2009 e 2018 no desempenho econômico.
Ou seja: melhoria na qualidade de vida nestes dez anos. “Segundo o IBGE, o item acesso a serviços financeiros e padrão de vida no estado foi o que mais contribuiu na melhoria do desempenho socioeconômico, com 20,1% do total. Em seguida aparecem educação (19,5%), acesso aos serviços de utilidade pública (18,3%), moradia (15,5%) e transporte e lazer (11,9%)”, anota o governo, usando análise do instituto.
Leia na íntegra no EXTRA nas bancas!
Publicidade Continua após a publicidade