BRIGA EM FAMÍLIA

Thereza Collor e irmãos são proibidos de se manifestar no processo da Laginha

Herdeiros pedem a destituição da inventariante Lourdinha Lyra e troca do administrador judicial
Por Redação 14/08/2023 - 11:02
Atualização: 14/08/2023 - 11:13

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Arquivo Pessoal
Lourdinha Lyra e Thereza Collor
Lourdinha Lyra e Thereza Collor

Os herdeiros do ex-deputado e usineiro João Lyra foram impedidos pelo Judiciário alagoano de se manifestar nos autos dos processos sobre a Massa Falida da Laginha, conglomerado que detém três usinas de açúcar e etanol no estado, além de uma dívida com o Fisco estimada em R$ 3,4 bilhões. A informação foi revelada nesta segunda-feira (14) pelo portal Metrópoles.

Os cinco filhos de Lyra e a viúva, Thereza Collor, querem a destituição da inventariante do ex-deputado, Maria de Lourdes, a Lourdinha Lyra, e do escritório Telino e Barros Advogados Associados da empresa, que faz a administração judicial. Os herdeiros têm alegado que Telino e Barros tem promovido acordos desvantajosos para os credores. 

Ao questionar a gestão tributária dos advogados, Thereza Collor foi impedida por magistrados, junto aos herdeiros, de se manifestarem nos autos do processo. As manifestações, a mando da Justiça, foram extraídas dos autos. A situação começou a mudar de tom quando Antônio Lyra, um dos herdeiros, manifestou-se contra a contratação de um novo advogado. 

A Justiça de Alagoas respondeu que sua petição somente seria analisada após enviar declaração de imposto de renda e outros documentos, que a lei exige do administrador da empresa. Antônio Lyra não é administrador da Laginha, mas sim sócio-minoritário.

Junto à decisão, na última semana, o escritório Telino e Barros apresentou pedido de “medida cautelar” para que todos os bens de Antônio fiquem indisponíveis, enquanto se apura sua eventual responsabilidade pela falência da Laginha. (Guilherme Amado e Bruna Lima)

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