LEVANTAMENTO

Justiça Federal em Alagoas é a menos onerosa do Brasil, diz ranking do CNJ

Dados também mostram que a JFAL conquistou 100% no índice de produtividade
Por Assessoria 31/05/2024 - 19:21

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Ascom JFAL
Dados são do relatório Justiça em Números de 2024
Dados são do relatório Justiça em Números de 2024

A Justiça Federal em Alagoas (JFAL) atingiu o percentual de 100% no Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-Jus), segundo o Relatório Justiça em Números de 2024, divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 A JFAL é a única Seção Judiciária da 5ª Região a alcançar esse resultado, que leva em conta índices como produtividade e recursos disponíveis, entre outras variáveis. No país, apenas as Seções Judiciárias do Rio Grande do Sul e a de Santa Catarina atingiram o mesmo índice que a de Alagoas. 

Desde quando foi instituído o IPC-Jus, há 10 anos, a JFAL apresentou aproveitamento de 100% em 8 anos (2016, 2017, 2018, 2020, 2021, 2022, 2023 e, agora, 2024, à exceção dos anos de 2015 (97% no IPC-jus) e 2019 (88% no IPC-jus)

Conforme dados do Índice de Casos Baixados no Ano (IPMJUS), cada juiz federal de Alagoas baixou, em média, 5.596 processos em 2023. Neste mesmo período, o índice de produtividade dos servidores da JFAL ficou em de 437 processos, atingindo, também, a meta esperada no Índice de Produtividade dos (as) Servidores (as), IPS.

O Índice de Produtividade dos (as) Magistrados (as), IPM, e o Índice de Produtividade dos (as) Servidores (as), o IPS-Jud são calculados pela relação entre o volume de casos baixados e o número de magistrados e magistradas e servidores e servidoras que atuaram durante o ano. Esses dois índices de produtividade obtidos pela JFAL foram os maiores em toda Justiça Federal de 1º grau.

O relatório do CNJ também faz um cruzamento de dados importantes em relação à Justiça Federal. Para considerar a taxa de congestionamento líquida, o Conselho realiza uma comparação com a produtividade dos magistrados, dos servidores e com a despesa total. Em relação a esse último critério, a Seção Judiciária de Alagoas foi a menos onerosa entre todas as Seções Judiciárias do país, alcançando a menor relação entre a despesa total (excluindo as despesas com inativos) e o número de processos baixados.

Apenas a JFAL e a JFRS alcançaram o índice de eficiência na análise destas três dimensões (produtividade dos magistrados, dos servidores e despesa total por processos baixados).

“A taxa de congestionamento líquida – comparada com a produtividade dos (as) magistrados (as), com a produtividade dos (as) servidores (as) e com a despesa total – mostra que as seções judiciárias de Alagoas e do Rio Grande do Sul foram as únicas na fronteira de eficiência em todas as três dimensões analisadas”, destaca o documento do CNJ.

O relatório do CNJ é divulgado há 21 anos pelo órgão e representa um dos principais documentos de publicidade e transparência da Administração Pública do Brasil, no que diz respeito ao Poder Judiciário, conforme consta no sumário do documento, disponibilizado esta semana neste site.


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