A taxa de desemprego em Alagoas caiu de 10,6% para 9,9% em um ano, conforme o Boletim do Mercado de Trabalho Alagoano. O relatório foi publicado pelo Observatório do Trabalho e Emprego da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq) nesta segunda-feira (8).

O Estado agora possui a quarta menor taxa de desemprego do Nordeste, empatado com a Paraíba (9,9%), e atrás do Maranhão (8,4%), Ceará (8,6%) e Rio Grande do Norte (9,6%). Estados como Pernambuco (12,4%) e Bahia (14,0%) apresentam índices maiores.

O boletim, coordenado pela pesquisadora Ana Maria Rita Milani, foi produzido com base nos indicadores do primeiro trimestre de 2024 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Os dados foram apresentados ao secretário executivo da Seteq, Erik Silveira.

O boletim revelou um aumento na taxa de participação na força de trabalho e uma diminuição na taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2024 comparado ao mesmo período de 2023. Alagoanos com ensino superior completo tiveram a menor taxa de desemprego entre os níveis de instrução.

Mulheres apresentaram uma taxa de desemprego maior que a dos homens no primeiro trimestre de 2024. Em abril de 2024, houve 15.678 admissões e 17.285 desligamentos em empregos formais, resultando em um saldo negativo de 1.607. Contudo, houve uma melhora no saldo de empregos formais em relação a abril de 2023.

O setor de serviços foi o principal contratante de trabalhadores formais em Alagoas, com 6.889 admissões em abril de 2024. Maceió, Arapiraca, Marechal Deodoro, Rio Largo e São Miguel dos Campos registraram os maiores números de admissões no mesmo mês.