Eleições 2024

TRE defere pedido de tropas federais para Taquarana

Campanha no município gerou estado de violência entre os munícipes e sentimento de insegurança
Por Tamara Albuquerque com assessoria 03/10/2024 - 16:45

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Divulgação
Presença de policiais em Taquarana durante trabalho da Justiça Eleitoral
Presença de policiais em Taquarana durante trabalho da Justiça Eleitoral

O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), durante sessão presencial realizada nesta quinta-feira (03), deferiu o pedido de tropas federais para Taquarana. A decisão segue para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deve decidir sobre o reforço federal nesta sexta-feira (04).

Na manhã desta quinta, os ministros do TSE aprovaram o envio das tropas federais para Chã Preta, Campo Alegre, Estrela de Alagoas, Marechal Deodoro, Maribondo, Roteiro e Teotônio Vilela. Os pedidos de São Luís do Quitunde, Barra de Santo Antônio, Paripueira, Maravilha e Lagoas da Canoa seguem aguardando a análise.

Sobre os municípios onde houve o deferimento do reforço federal, o presidente do TRE destacou que “nessas localidades, o entendimento é de que há sério risco de interferência no livre exercício do voto das eleitoras e dos eleitores, e de instabilidade no processo de votação e apuração dos resultados, o que certamente resultará em prejuízo irreparável ao processo político democrático”, avaliou o presidente do TRE, desembargador Klever Loureiro.

Na semana passada, o Ministério Público Eleitoral solicitou, em caráter liminar, a suspensão imediata dos atos de campanhas no município de Taquarana. A decisão judicial é provisória. De acordo com o promotor Kleytionne Sousa, o acirramento político às vésperas das eleições municipais, que acontecem em 6 de outubro, provocavam um "estado de violência entre os munícipes, abalando, assim, a população e o sentimento de segurança na cidade”.

O promotor informou no documento que “os atos de violência referidos consistem, entre outros, em perseguição de candidatos, publicações e falas com teor violento aos candidatos da oposição, como, por exemplo, publicação de vídeo dando chicotadas em um caixão de papel que possuía a foto do candidato de oposição. Há também comentários em publicações com incitação ao ódio, como ‘tá com raiva, se mate’, assim como eventos partidários que terminaram com abalo à integridade física dos participantes, ocasionando colapso na saúde do município”.


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