O governo de Alagoas vai construir 1.554 cisternas, um investimento de R4 9 milhões, em cinco municípios afetados pela estiagem no interior do estado. A assinatura do projeto de implantação dos reservatórios ocorreu no domingo, 27, durante a 74ª Expoagro, evento da agropecuária que acontece em Maceió.

As cisternas são importante passo para garantir o acesso à água potável, desenvolver o Mais Água Alagoas e promover a segurança alimentar no semiárido alagoano. A iniciativa tem parceria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). 

As cisternas de placas têm capacidade de 16 mil litros. Serão construídas 249 cisternas em Belo Monte, 90 em Piranhas, 270 no município de Campo Grande, 450 em Olho d’Água Grande e 495 em Palmeira dos Índios. Cada família beneficiada receberá uma capacitação em gestão de recursos hídricos, com objetivo de conscientizar para o consumo adequado e sustentável da água.

Assinatura de contratos

O governo assinou contratos com as empresas executoras Carpil, Aagra, COPPABACS e ITV, responsáveis pela construção das cisternas. A Seagri será a responsável pela coordenação do programa no estado. A meta é entregar as primeiras 500 cisternas até o primeiro trimestre de 2025.

O secretário Vitor Pereira pontuou que o programa vai trazer segurança hídrica para os pequenos produtores. "Nós só podemos fazer agricultura e pecuária com duas premissas, com dois pressupostos: o primeiro deles é segurança hídrica. Sem segurança hídrica não tem pecuária nem agricultura. O segundo é segurança alimentar. Quando você garante segurança hídrica, você garante segurança alimentar", diz.

A secretária Aline Rodrigues, da Seagri, lembrou durante a solenidade que nos próximos 15 dias o Governo vai homologar o edital que foi lançado também para a entrega de outras 2.020 cisternas. "Então isso é um investimento de mais de R$ 9 milhões. Daqui a pouco teremos outro, de R$15 milhões. É a parceria com o Governo Federal, o retorno do presidente Lula. Nosso parceiro está de volta atendendo, às pessoas mais vulneráveis no estado de Alagoas", disse.