ECONOMIA
Bares e restaurantes estão otimistas com vendas no final de ano em Alagoas
Pesquisa Abrasel mostra que 91% das empresas esperam bom movimento no períodoPesquisa realizada no segmento de empresas de alimentação fora do lar, em Alagoas, mostra otimismo para o final de ano. Pelo menos 91% delas esperam aumentar as vendas no período de festas que encerra o calendário 2024. Em comparação com o mesmo período do ano passado, apenas 6% acreditam que as vendas vão se manter iguais e 3% estimam que vão cair.
A pesquisa foi realizada pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) nos período de 21 a 28 de outubro em todo o estado de Alagoas. Os dados mostram que 49% dos empresários pretendem contratar mais funcionários para suportar o aumento na demanda, enquanto 48% vão manter o mesmo quadro de empregados e apenas 3% têm a intenção de demitir.
Segundo a Abrasel, 15% das empresas do setor registraram prejuízo em setembro, contra 42% que ficaram em
equilíbrio e 43% tiveram lucro. Além disso, 38% não conseguiram reajustar os preços do cardápio nos últimos 12 meses para não perder clientela.
O presidente da Abrasel, Marcus Batalha, avalia que o setor teve uma leve melhora com redução na quantidade de empresas que estão no prejuízo e endividadas. "Ainda temos um longo caminho pela frente, mas isso já nos mostra um bom sinal. Pensamos que esse resultado também já é reflexo da chegada das festas de final de ano, mostrando que 91% das empresas esperam aumentar suas vendas no período em questão e praticamente metade pretende fazer contratações, o que é muito positivo para o setor", comenta.
A pesquisa também revela que 35% das empresas têm dívidas em atraso. Destas, 67% devem impostos federais, 47% devem impostos estaduais, 40% devem encargos trabalhistas e previdenciários, 37% têm empréstimos bancários em atraso, 27% estão em atraso com taxas municipais, 23% devem a fornecedores de insumos como alimentos e bebidas, 20% devem a fornecedores de equipamentos e serviços, 20% têm débitos de aluguel, 17% têm débitos com serviços públicos como água, luz, gás e telefone e 10% estão em atraso com pagamentos de
empregados.