A Superintendência de Prevenção em Desastres Naturais (SPDEN), por meio da Sala de Alerta da Semarh, divulgou na noite desta terça-feira, 20, um novo boletim hidrometeorológico alertando para a elevação dos níveis de rios e lagoas em várias regiões de Alagoas, em decorrência das chuvas persistentes que atingem o estado.

De acordo com o informe, alguns rios já ultrapassaram cotas de atenção e apresentam risco de transbordamento, o que pode ocasionar alagamentos em áreas ribeirinhas e pontos urbanos vulneráveis.

Confira a situação atual:

🌊 Rios monitorados com risco elevado

Rio Jitituba (Flexeiras)

Nível atual: 295 cm às 18h
Situação: Elevação lenta após estabilidade no período da manhã. Há risco de alagamentos em caso de intensificação da chuva na região.

Rio Santo Antônio (São Luiz do Quitunde)

Nível atual: 408 cm às 18h
Situação: Já houve transbordamento na noite de segunda-feira (19). O nível segue em elevação.

Rio Manguaba (Porto Calvo)

Nível atual: 256 cm às 18h
Situação: Em elevação, com risco de transbordamento durante a noite desta terça-feira (20), conforme persistência das chuvas.

Rio Camaragibe (Matriz do Camaragibe e Passo do Camaragibe)

Situação: Apresenta pontos de transbordamento nas áreas mais baixas dos dois municípios. Monitoramento reforçado.

Rio São Miguel (São Miguel dos Campos)

Nível atual: 324 cm às 18h
Cota de atenção: 300 cm
Cota de transbordamento: 340 cm
Situação: Em elevação e próximo à cota de transbordamento. Risco de transbordamento nas próximas horas.

🌀 Lagoas em alerta

Lagoa Manguaba (Marechal Deodoro)

Nível atual: 252 cm às 19h
Cota de transbordamento: 270 cm
Situação: Nível segue em elevação e perdeu o padrão de oscilação natural. Há risco de transbordamento com continuidade das chuvas.

Lagoa Mundaú (Maceió)

Nível atual: 86 cm às 18h
Situação: Também apresenta elevação anormal. Risco de transbordamento se as chuvas persistirem.

A Semarh reforça que o monitoramento é contínuo e que equipes da Defesa Civil estão em alerta para possíveis ocorrências. 

A população que vive em áreas de risco deve acompanhar os avisos emitidos pelos órgãos oficiais e adotar medidas preventivas, como evitar regiões alagadas e manter-se informada por canais confiáveis.