TRAGÉDIA
Corpo de Juliana Marins é içado de vulcão na Indonésia
Brasileira de 26 anos foi encontrada morta nesta terça-feira
Em uma operação que durou cerca de 15 horas, agentes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) concluíram o resgate do corpo de Juliana Marins, de 26 anos, e o entregaram ao Hospital Bhayangkara, em Sembalun, na noite desta quarta-feira, 25, no horário local. As informações são do site G1.
A ação começou por volta das 6h da manhã em Lombok (17h de terça-feira no horário de Brasília), no desfiladeiro do Monte Rinjani, onde a vítima foi localizada a cerca de 600 metros abaixo da trilha. De acordo com o chefe da Basarnas, marechal do ar Muhammad Syafi’i, as condições climáticas impediram o uso de helicópteros, e a equipe precisou instalar diversos pontos de ancoragem na pedra para realizar o resgate.
Às 13h51 no horário local (2h51 no horário de Brasília), os agentes conseguiram içar Juliana e a equipe de resgate até o ponto de ancoragem superior. Parte do trajeto foi registrada por um montanhista que prestou auxílio à operação.
Às 15h50 (4h50 no horário de Brasília), o comboio iniciou a descida de Pelawangan em direção à cidade de Sembalun. O corpo foi entregue ao hospital por volta das 20h40 no horário de Lombok (9h40 em Brasília).
Segundo as autoridades, o resgate foi iniciado apenas ao amanhecer devido à baixa visibilidade e às condições meteorológicas adversas. Participaram da ação três equipes de resgate, incluindo dois integrantes do esquadrão Rinjani, especializado em operações em áreas de difícil acesso. Sete pessoas acompanharam a operação em dois pontos distintos: três a 400 metros de profundidade e quatro a 600 metros.
Após a entrega oficial do corpo ao hospital, os procedimentos de repatriação e demais medidas caberão às autoridades locais e à família da vítima.
Juliana foi encontrada morta na terça-feira (24), após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, segundo maior vulcão da Indonésia.