JULHO AMARELO

Sesau orienta como prevenir, diagnosticar e tratar as hepatites virais

O diagnóstico precoce evita complicações decorrentes da Infecção Sexualmente Transmissível
Por Assessoria 01/07/2025 - 15:40
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Carla Leto
Diagnóstico de hepatite ocorre nas Unidades Básicas de Saúde municipais, por meio do teste rápido
Diagnóstico de hepatite ocorre nas Unidades Básicas de Saúde municipais, por meio do teste rápido

No sétimo mês do ano, quando ocorre a Campanha Julho Amarelo, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) reforça a importância da prevenção e diagnóstico precoce e tratamento para as hepatites virais, que são infecções que atingem o fígado. O cuidado é essencial para evitar complicações graves, como cirrose, insuficiência hepática e até câncer de fígado, uma vez que elas se manifestam, na maioria das vezes, de forma silenciosa.

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), as hepatites virais podem causar alterações leves, moderadas ou graves. Alguns dos sintomas que podem se manifestar são cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Dados do Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação do Ministério da Saúde (Sinan/MS) apontam que, em todo o ano passado, Alagoas registrou 369 casos de hepatites virais. Já no período de janeiro a junho de 2024, foram 178 casos, contra 127 nos seis primeiros meses deste ano.

A enfermeira do Programa Estadual de Controle das Hepatites Virais, Itanielly Queiroz, orienta que, por ser uma IST [Infecção Sexualmente Transmissível], a prevenção se dá por meio do preservativo, além da vacinação.

“Temos vacinas para a hepatite A e B, que são gratuitas nos postos de saúde. Ainda não há vacina para o tipo C, mas, ele tem uma porcentagem de até 95%, com o diagnóstico em tempo oportuno e o tratamento adequado”, ressalta.

Diagnóstico e tratamento

Após o diagnóstico de hepatite, que ocorre nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), por meio do teste rápido, o paciente deve ser encaminhado para o Serviço de Assistência Especializada (SAE) de referência, onde receberá o tratamento medicamentoso, que é oferecido de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Já a hepatite B, apesar de controlável, não tem cura e exige acompanhamento contínuo.

“O diagnóstico precoce se faz importante para que se evitem complicações decorrentes da infecção, como cirrose e hepatite fulminante. Isso porque, a infecção por hepatite é a maior causadora de câncer de fígado e insuficiência hepática, levando a transplantes de fígado ou óbito”, explicou Itanielly Queiroz.


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