CHUVAS
Sobe para seis o número de mortos em desabamento de prédio na Grande Recife
Construção estava interditada desde 2010 e teria sido reocupada por sem-tetosSubiu para seis o número de vítimas fatais do desabamento de um prédio em Paulista, município do Grande Recife. A construção estava interditada desde 2010, foi reocupada por grupos de sem-teto e estava interditada. na manhã desta sexta-feira, 7, ela veio abaixo.
Segundo a Secretaria de Defesa Social do Pernambuco, das 20 vítimas do desabamento, além das seis mortes confirmadas até o momento (cinco homens, de 12, 16, 18, 21 e 45 anos, e uma mulher de 43), quatro pessoas foram resgatadas com vida e outras sete seguem desaparecidas.
Em nota, a prefeitura disse ainda que o local é considerado um foco de imóveis que ruíram ou foram interditados pela Defesa Civil. No início de junho, o município afirmou ter tratado do tema com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a inauguração do prédio do Instituto Federal de Pernambuco. Na ocasião, foi apresentado, segundo a prefeitura, o diagnóstico dos prédios do tipo "caixão", predominantes na Região Metropolitana de Recife.
Segundo prédio que desaba este ano
Em abril deste ano, outro prédio-caixão de três andares desmoronou em Olinda, Pernambuco. Na ocasião, três pessoas morreram, sendo um homem adulto, um adolescente de 13 anos e uma mulher. Outras cinco ficaram feridas, segundo informações do Corpo de Bombeiros.
Quando ocorreu o desabamento, 16 pessoas estavam no edifício. A Defesa Civil de Olinda informou que já havia desocupado o imóvel, localizado no bairro Jardim Atlântico, há mais de 20 anos. Os moradores relataram ter ouvido um "grande estrondo" antes da tragédia.
Defesa Civil evacua três prédios
De acordo com informações do g1, a Defesa Civil de Paulista evacuou três prédios próximos ao edifício que desabou, na manhã desta sexta, por risco de novos desmoronamentos. Desde abril, o órgão iniciou um cronograma de vistorias em prédios com risco de desabamento em bairros como Pau Amarelo, Maranguape, Nossa Senhora da Conceição e Janga, para prevenir novos desastres.
"Quando é detectado o risco, é feita a interdição. Às vezes a própria seguradora contrata a vigilância e coloca no local. Infelizmente o pessoal não tem onde morar, então acaba vindo e reocupando. A Defesa Civil [...], como órgão de prevenção, não pode deixar acontecer. A gente está buscando fazer vistorias e mandando pra procuradoria do nosso município", afirmou à TV Globo a secretária da Defesa Civil de Paulista, Cintia Silva.
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