Arthur Lira e Rodrigo Pacheco discutem nesta segunda-feira, 6, medidas que precisam avançar pelo Congresso para ter mais rapidez no socorro financeiro ao Rio Grande do Sul. O estado já contabiliza mais de 80 mortes em decorrência das fortes chuvas que atingiram a região nas últimas semanas. As informações são do site O antagonista.  

As consultorias parlamentares estão analisando o que precisa ser aprovado pelo Congresso para garantir a efetivação do socorro ao Rio Grande do Sul. Entre as questões em pauta está a possível utilização do decreto legislativo aprovado em 2023, sob a autoria do senador Rodrigo Pacheco, que reconheceu o estado de calamidade pública na região até 2024. Todavia, pondera-se se tal decreto é suficiente ou se demanda-se a aprovação de outra medida legislativa.

Em um encontro com o presidente Lula no domingo, 5, em Canoas e Porto Alegre, Pacheco e Lira defenderam veementemente a necessidade de ações emergenciais para flexibilizar regras fiscais e assegurar os recursos essenciais para a reconstrução do estado gaúcho. Diante do quadro de excepcionalidade e urgência, ambos os líderes ressaltaram a importância de soluções igualmente extraordinárias, afastando as barreiras burocráticas e legais que possam obstaculizar a pronta resposta às necessidades do Rio Grande do Sul.

"Estamos numa guerra e, numa guerra de fato, presidente Lula, que eu sei que é o seu sentimento, não há limitações, não há restrições legais de tempos comuns. Há necessidade de retirar da prateleira e da mesa a burocracia, as travas, as limitações para que nada falte ao Rio Grande do Sul para a sua reconstrução", enfatizou Pacheco.