Tamara Albuquerque
Fundação Bradesco, em Maceió, registra seção vazia na manhã de votação
O número de eleitores de Maceió que não compareceram às urnas neste domingo, 15, primeiro turno das eleições municipais foi alto. Estavam aptos a votar 592.388 eleitores, mas 148.318 abstiveram-se do voto, ou 25,04% do esperado no pleito, um percentual maior que o registrado para abstenções no totalizado no país. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou 444.070 votantes em Maceió, dos quais 381.808 (85,98%) eleitores validaram os votos. Os votos em branco somaram 21.001 (4,73%) e nulos, 41.261 (9,29%).
No país, o número de abstenções, que cientistas políticos creditam menos aos efeitos da pandemia e mais à decepção com os gestores políticos, foram os mais altos dos últimos 20 anos de eleições. O TSE mostra que 23,15% do eleitorado nacional não compareceram às urnas, frente a 17,5% na disputa passada, em 2016. Mais de 147 milhões de pessoas estavam aptas, no entanto só foram contabilizados 113.281.200 votos e 34.121.874 abstenções.
Com o aumento da abstenção, o número de eleitores que não participaram dessas eleições municipais foi o maior desde 1996. Neste ano, ausentes, brancos e nulos foram 30,6% do total de eleitores aptos a votarem. Isso significa que 45 milhões de brasileiros não escolheram seus candidatos. Nas últimas municipais, de 2016, esta taxa era de 27,8%.
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