ELEIÇÕES 2022
JHC quer liderar mina de votos antipetistas
Prefeito sabe que maceioense rejeita esquerda e os Calheiros no comando da capital
Para o prefeito de Maceió JHC a campanha à reeleição começou logo após o final do 1º turno: ele se filiou PL, com ficha abonada em Brasília pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Recebido com festa no sábado, 8 de outubro, no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, Jota é tratado como cabo eleitoral do presidente, aproveitando votos para daqui a dois anos num momento em que Maceió entrou no radar do conservadorismo. Foi a única capital do Nordeste onde Bolsonaro superou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 1º turno.
Jota diz que “a decisão foi pensada. Tenho em Bolsonaro um parceiro de Maceió, inauguramos o viaduto da Polícia Rodoviária Federal, a primeira etapa do Parque da Lagoa, a Rota do Mar, o Terminal Turístico no Porto”, disse. Ao lado estava a mãe, Eudócia, suplente de Rodrigo Cunha no Senado, atualmente exercendo o cargo. Ela também se filiou ao PL. “Vamos eleger Rodrigo Cunha para ter Eudócia em Brasília, uma mulher cristã e capitã como o presidente Bolsonaro. Infelizmente vamos ter dois Calheiros no Senado, por isso precisamos ter doutora Eudócia, que já mostrou capacidade de articulação em Brasília”.
A saída de JHC do PSB para aderir ao PL foi rápida porque ele perderia a direção da legenda em Alagoas após Dr. JHC não ter sido eleito deputado federal. O PSB está mais próximo do candidato ao governo Paulo Dantas (MDB).
Antes, o partido do presidente da República fazia oposição ao prefeito. Graças à articulação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), que manda no PL alagoano, a legenda presidencial caiu no colo de JHC.
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