DECISÃO

Justiça mantém Hytalo Santos e marido presos após audiência de custódia

Segundo o delegado responsável, o casal tentava fugir para fora do país
Por Redação 16/08/2025 - 14:40
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Reprodução
Hytalo Santos e o marido Israel Nata Vicente foram capturados em Carapicuíba e seguem em prisão preventiva
Hytalo Santos e o marido Israel Nata Vicente foram capturados em Carapicuíba e seguem em prisão preventiva

A Justiça de São Paulo decidiu manter, no sábado, 16, a prisão preventiva do influenciador paraibano Hytalo Santos e do marido dele, Israel Nata Vicente, investigados por suspeita de exploração e exposição de menores em conteúdos publicados nas redes sociais. O casal havia sido preso na sexta-feira, 15, em uma residência em Carapicuíba, na Grande São Paulo.

Segundo o delegado Fernando David de Melo Gonçalves, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Hytalo e Israel estavam em “rota de fuga do Brasil”, o que justificaria a necessidade de mantê-los presos. “A informação que tínhamos é que eles estavam em rota de fuga do Brasil”, afirmou o delegado, acrescentando que os dois poderiam deixar o país por Foz do Iguaçu (PR). Apesar disso, eles estavam apenas com documentos de identidade, o que é suficiente para viajar por países do Mercosul.

Quatro celulares foram apreendidos com cada um, além de uma Land Rover com placas da Paraíba. A dupla, que havia viajado mais de 2,8 mil quilômetros desde Bayeux (PB), será encaminhada ao sistema prisional paulista, aguardando transferência para a Paraíba.

As prisões foram expedidas pelo juiz Antônio Rudimacy Firmino de Sousa, da 2ª Vara de Bayeux, que apontou “fortes indícios” de tráfico de pessoas, exploração sexual e trabalho infantil artístico irregular. Segundo o magistrado, o objetivo é impedir destruição de provas e intimidação de testemunhas.

O caso ganhou repercussão após denúncias do youtuber Felca sobre sexualização de crianças em vídeos de Hytalo. A defesa do casal afirma que a prisão é “genérica e ilegal” e ingressou com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo.


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