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Pix por aproximação estará disponível a partir de fevereiro de 2025

Pagamento por aproximação poderá ser feito pelas carteiras digitais
Por Agência Brasil 11/11/2024 - 21:00

ACESSIBILIDADE

Agencia Brasil
Informação foi dada em uma live do Banco Central sobre os quatro anos dessa forma de pagamento
Informação foi dada em uma live do Banco Central sobre os quatro anos dessa forma de pagamento

A partir de fevereiro do ano que vem, será possível usar o Pix por aproximação, como já acontece com os cartões de débito e crédito. A informação foi dada nesta segunda-feira (11) em uma live do Banco Central sobre os quatro anos dessa forma de pagamento.

O pagamento por aproximação poderá ser feito pelas carteiras digitais, como Apple Pay, Google Pay ou até pelo aplicativo do próprio banco do cliente. Para isso, basta aproximar o celular da maquininha de pagamento do vendedor, como explicou o diretor de Organização do Sistema Financeiro do BC, Renato Gomes.

O diretor disse também que o Banco Central estuda agora a possibilidade de fazer Pix, mesmo quando o usuário não estiver conectado à internet.

“Isso é útil, por exemplo, quando o cara tá no metrô, debaixo da terra, sem internet. É útil que ele possa fazer um pagamento por aproximação estando offline, ou no ônibus, em lugares em que a cobertura de telecomunicações não é tão boa. Ano que vem acho que isso vai avançar bastante”.

E, a partir de junho do ano que vem, o Pix Automático vai facilitar as cobranças mensais de empresas, como detalhou Renato Gomes.

“É a conta de luz, a conta de água, o condomínio, a escola, a academia, a ideia, essencialmente, é que o usuário, dê uma autorização prévia, no aplicativo, da sua instituição financeira. Eles não precisam autorizar pagamento por pagamento, e esse valor pode ser fixo ou variável, dentro de certos limites que os usuários vão dizer. Se tiver nesses parâmetros, o pagamento vai ser feito automaticamente. Se não estiver, o usuário vai receber uma notificação e vai dar uma olhada na conta de luz. E pode autorizar, se estiver um valor extraordinário”.  

Em relação à segurança, desde o dia 1º de novembro, o sistema de pagamento já conta com regras mais rígidas para impedir fraudes.

Por exemplo, se dispositivo do cliente não estiver cadastrado na instituição financeira, cada transferência fica limitada a R$ 200, com teto de R$ 1 mil, por dia.

Segundo o Banco Central, em média são feitas 180 milhões de transações via Pix por dia; metade delas são entre pessoas físicas e 40%, delas para empresas.

Além disso, hoje existem 154 milhões de pessoas físicas com chaves cadastradas no Pix, enquanto o país tem 160 milhões de adultos.

 

Economia Banco Central estuda possibilidade do Pix ser feito no modo offline Brasília 11/11/2024 - 20:59 Bianca Paiva / Fran de Paula Oussama El Ghaouri - repórter da Rádio Nacional PIX Pix por aproximação carteiras digitais banco central segunda-feira, 11 Novembro, 2024 - 20:59 2:44

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