Aumento
Cesta básica registra aumento em Maceió
A cesta básica em Maceió registrou um aumento de 0,44%, acompanhando outros reajustes verificados em mais três capitais nordestinas, Aracaju (0,21%), Recife (0,58%) e Natal (0,96%).
O acréscimo constatado na capital alagoana vai na contramão de outras 17 capitais onde houve queda no valor do conjunto de itens que compõem a cesta básica, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
As maiores quedas ocorreram no Rio de Janeiro (3,25%), Belém (2,26%) e Brasília (2,12%).
Mas foram os consumidores gaúchos que pagaram mais caro pela cesta básica nesse período. Em Porto Alegre, o valor atingiu R$ 444,16, 0,61% abaixo do verificado em outubro. Os riograndenses também foram os que mais comprometeram o orçamento na compra dos produtos. Eles gastaram o equivalente a 51,52% do valor líquido do salário mínimo vigente de R$ 937.
A cidade de São Paulo aparece na sequência da lista de capitais mais onerosa, onde a cesta foi estimada em R$ 423,23, valor 1,14% inferior ao do mês anterior. O custo dos itens essenciais na mesa dos paulistanos acumula queda de 3,57% no ano e de 6,03%, em 12 meses.
O terceiro maior valor da cesta básica foi constatado em Florianópolis (R$ 415,00), onde o preço médio teve retração de 0,34% em relação a outubro, de 8,55% desde janeiro e de 10,99% em 12 meses. O valor mais baixo foi encontrado em Salvador (R$ 315,98), seguida de João Pessoa (R$ 324,90) e Recife (R$ 327,85). No acumulado do ano, todas as capitais tiveram redução.
O recuo mais expressivo ocorreu em Campo Grande (14,43%), onde o valor da cesta atingiu R$ 364,33. De acordo com estimativa, o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 3.731,39 para a compra da cesta e para as despesas essenciais de uma família de quatro pessoas. Esse valor equivale a 3,98 vezes o mínimo em vigor. Em igual mês de 2016, o ganho foi avaliado em R$ 3.940,41 ou 4,48 vezes o salário mínimo, que, naquela época, era de R$ 880.